Os fiscais também apreenderam 170 aves silvestres e oito pessoas foram presas
Dálet Vieira
A Operação Curupira 17, que teve início no dia 16 e finalizou nesta terça-feira (22), na Área de Proteção Ambiental (APA) e Estação Ecológica (Esec) de Murici resultou na apreensão de 170 aves silvestres. A ação foi coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPM).
Ainda, 13 multas foram aplicadas totalizando R$ 164 mil reais, sendo onze delas por crimes contra a fauna e duas por desmatamento de mata ciliar e produção de carvão. Oito pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e de passeriformes ou carcaças.
As equipes também destruíram 200 gaiolas e alçapões, além de 26 tatuzeiras. O maior número, deste tipo de armadilha, encontrado em todas as operações realizadas na APA e na Esec de Murici.
Segundo Marco Freitas, chefe da Esec de Murici, a Operação focou no combate aos crimes de caça e cativeiro ilegal de animais silvestres na APA e na Esec de Murici. “E como teve muita chuva no período, a equipe se concentrou em seis cidades e sua zona rural como: Colônia Leopoldina, Murici, Messias, União dos Palmares, Flexeiras e Joaquim Gomes”, explica.
A fiscalização ainda recolheu sete espingardas e seis canos, além de 17 carcaças de animais silvestres, 14 de tatu-verdadeiro, um de tatu rabo-de-couro, um tamanduá-mirim e um cuandu-mirim.
Lucas Gregório, Gestor da APA de Murici, também ressalta que “a Operação tem como objetivo combater a caça ilegal, criação de animais silvestres e desmatamento”.