O trabalho tem objetivo de reduzir a criação ilegal de espécies nativas
Mary Landim / Ascom IMA/AL
O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Maceió, com administração conjunta entre o IMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), recebe durante todo o ano entregas voluntárias de animais. O objetivo é reintegrar as espécies ao meio ambiente após avaliações, tratamentos e reabilitação, favorecendo a vida no ecossistema.
Os animais silvestres que não possuem origem legal, ou seja, espécies que não possuem marcação, certificados de origem ou nota fiscal, elementos necessários para que estejam regularizados, devem ser entregues voluntariamente. Caso contrário, estarão sujeitos à apreensão durante ações fiscalizatórias e de resgate.
A médica veterinária e bióloga do IMA, Ana Cecília Pires, fala sobre algumas das espécies que são consideradas silvestres e aptas para entrega. “Papagaios, jabutis, passeriformes como o Papa-Capim, Galo de Campina, Sanhaço, Sibite, Sabiá. Geralmente, esses animais são os mais recebidos aqui no Cetas, sendo considerados silvestres e que precisam ser entregues aqui no Centro de Triagem, caso não sejam legalizados”, destacou a técnica.
O Cetas está localizado na Av. Fernandes Lima, 4023, Gruta de Lourdes, no mesmo local onde fica a Superintendência Regional em Alagoas do IBAMA, e funciona em horário comercial, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Penalidades O descumprimento da legislação com a criação ilegal de animais silvestres pode acarretar a aplicação de multa, que varia de R$ 500,00 a R$ 5.000,00, além de pena de prisão, que pode ser de um a dois anos de reclusão.