Operação acontece em conjunto com Ibama e animais são levados às cidades de Vitória da Conquista e Salvador, na Bahia
Wanessa Santos
Uma importante ação do setor de Gestão de Fauna do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) está sendo concluída nessa sexta-feira (07). Trata-se de uma ação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para repatriação de 60 aves às suas regiões de origem, entre Salvador e Vitória da Conquista, ambas cidades do Estado da Bahia.
As equipes do IMA e do Ibama iniciaram a viagem na terça-feira (04). A destinação desses animais é o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) das duas cidades. Lá as aves passarão por avaliações para posterior soltura no ambiente.
Para o Cetas de Vitória da Conquista foram encaminhados: 10 trinca-ferro (Saltator similis), um bico de pimenta (Saltator atricollis), um papa-capim-das-costas-cinzas (Sporophila ardesiaca), 18 coleirinho (Sporophila cearulescens), oito pintassilgo (Sporagra megellanica), um papagaio- chaua (Amazona rhodocorytha), oito maracanã-verdadeira (Primolius maracana), duas jandaia mineira (Aratinga auricapillus), dois papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops).
Já o de Salvador recebe seis arara-caninde (Ara ararauna), uma arara macao (Ara macao), uma arara vermelha (Ara chloropterus), um papagaio-moleiro (Amazona farinosa).
Repatriação
O tráfico de animais silvestres espalha espécies por todo o território nacional para fora do país. Em meio às ações de fiscalização e de conscientização da população para que seja feita a entrega voluntária dos animais criados de forma irregular, o Cetas termina por acolher diversas dessas espécies que, mesmo tendo registro em Alagoas, não ocorrem no Estado.
Esses animais não podem simplesmente ser soltos na natureza. Isso causaria um desequilíbrio ecológico. A repatriação de animais consiste na devolução desses bichos as suas regiões de ocorrência. As 60 aves devolvidas pelo IMA e pelo BPA nessa ação receberam marcação para monitoramento.