IMA é ponto de coleta de óleo de cozinha e orienta destinação correta do resíduo

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Projeto sabão ecológico além de destinar corretamente o resíduo pode ser uma fonte de renda 

Dálet Vieira

O descarte incorreto do óleo vegetal pode acarretar sérios malefícios à natureza e ao bem estar humano. Com essa preocupação surgiu o projeto sabão ecológico, desenvolvido pelo Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL). Nesta sexta-feira (09), no município de Maragogi, mais uma oficina será ministrada por consultores ambientais do órgão com o objetivo de instruir e sensibilizar acerca da destinação correta desse resíduo.  

A oficina de sabão ecológico ocorre em parceria com a prefeitura de Maragogi, onde cerca de vinte idosos vão aprender a reutilizar o óleo de cozinha e entender mais sobre os prejuízos causados ao descartar esse resíduo de maneira incorreta. Todos os participantes vão seguir os protocolos de segurança em razão da pandemia. 

Além de levar o projeto para diversos municípios alagoanos, o IMA também é um ponto de coleta de óleo de cozinha usado. Para a entrega basta o interessado ir até a recepção da sede do Instituto, localizado na Av. Fernandes Lima no segundo andar do Shopping Cidade. Todo o óleo recebido será destinado para a fabricação de sabão e distribuído à população nas oficinas feitas. 

“É importante que a população entregue o óleo em garrafas pet ou de vidro, de preferência que esse óleo de cozinha já esteja filtrado para que ele não venha a estragar com facilidade”, comenta Mirella Cavalcanti, bióloga e consultora ambiental do IMA. 

Despejar o óleo vegetal nas pias ou até armazenar em recipientes e depois descartar junto aos resíduos comuns, pode ocasionar tanto na contaminação do solo quanto das águas. Com a oficina, a população aprende a destinar corretamente, bem como pode utilizar essa atividade para obter renda através da venda do sabão ecológico. 

“O óleo é um grande poluente e as pessoas ainda possuem o hábito de descartar de maneira incorreta. E por ser um resíduo que não se mistura com a água, ainda é um agravante pois ele forma camada superficial na água, impermeabiliza o solo, ele impede a oxigenação, impede a infiltração da água no solo. Dessa forma, compromete os seres vivos existentes”, alerta a bióloga do IMA. 

 Os interessados que quiserem solicitar a oficina no município ou comunidade, devem enviar ofício ao protocolo do IMA para que o processo tramite até a Gerência de Educação Ambiental, responsável pelo Projeto. Importante destacar que o ofício deve conter os dados corretos da instituição solicitante e os respectivos contatos.