IMA investiga poluição do Riacho Doce, em Maceió

Compartilhe:

Compartilhe emfacebook
Compartilhe emtwitter
Compartilhe emwhatsapp

Equipes de fiscalização e do laboratório do órgão deverão identificar as causas e os responsáveis pela degradação do corpo hídrico

Elayne Pontual

Técnicos da Gerência de Monitoramento e Fiscalização e do Laboratório de Estudos Ambientais do Instituto do Meio Ambiente (IMA-AL) estiveram no bairro de Riacho Doce, em Maceió, nesta sexta-feira (3) para coletar amostras de água do rio que leva o mesmo nome. Além da coleta, a equipe irá verificar as possíveis fontes de poluição do corpo d’água.

Os técnicos foram enviados ao local após o órgão receber denúncias de moradores que identificaram, nos últimos dias, que o riacho se transformou em uma língua suja causando uma grande mancha em um trecho do mar.

Segundo Guilherme Ramalho, fiscal do IMA, a coleta será feita a jusante e a montante. “Iremos agir conforme os resultados das amostras e após identificarmos a origem da poluição. A suspeita é de que a causa esteja relacionada ao saneamento básico da região”, disse Ramalho.

De acordo com Manuel Messias, gerente do Laboratório do IMA, a coloração e a turgidez do rio são atípicos. “A poluição está visível, mas a análise laboratorial é necessária para confirmar se a poluição é proveniente de resíduos industriais ou de esgotos domésticos”, explicou Messias.

O gerente afirmou ainda que a análise será feita para identificar os parâmetros característicos de esgoto sanitário. “Avaliaremos aspectos como coliformes fecais (termotolerantes), Escherichia Coli, pH, salinidade e condutividade”, afirmou , explicando que o relatório das amostras, que deve sair na próxima quarta-feira (8), será encaminhado à fiscalização do IMA para que a gerência tome as medidas cabíveis.