IMA realiza atividades de conscientização para diminuir cativeiros e caça ilegal em Messias.

Compartilhe:

Compartilhe emfacebook
Compartilhe emtwitter
Compartilhe emwhatsapp

A ação tem o objetivo de ampliar a consciência socioambiental de professores e estudantes através de palestras, aulas de campo e trilhas guiadas.

Juliana Cavalcanti 

No último sábado (23), a equipe de fiscalização do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) esteve em Messias para instruir os professores da Escola Municipal de Educação Básica Maria Da Glória Duarte de Omena sobre cuidados com a natureza e crimes ambientais. A atividade faz parte de uma ação do órgão para diminuir a grande quantidade de caçadores e cativeiros na região rural da cidade.

Técnicos do IMA levam ação para escola de Messias. Foto: IMA

Messias está inserida tanto na Área de Proteção Ambiental de Pratagy, como na de Murici, mas poucos habitantes sabem disso. Por isso a equipe do IMA esteve na escola para explicar sobre as áreas de proteção, apresentar a fauna e flora do bioma local, alertar sobre os riscos de queimadas e principalmente advertir sobre a caça ilegal de animais em risco de extinção.

“É importante que tanto os professores como os alunos tenham conhecimento de que o município está dentro dessas unidades e participem de todas as atividades ambientais que serão desenvolvidas na região”, comentou a gestora da unidade de conservação da APA do Pratagy, Josefa da Conceição.

O próximo passo é que os professores da escola alinhem as matérias que lecionam com o tema meio ambiente para que os estudantes possam ter aulas de campo, aprender as vantagens de morar em uma Unidade de Conservação e saber quais os cuidados que precisam ter com a natureza.

Segundo o coordenador pedagógico da escola, Sivaldo Castro, ter um parceiro como o IMA é importante, tanto pelas informações significativas que serão passadas como também pelo apoio que será dado através de passeios e trilhas guiadas para conhecer a flora e fauna das APAs. “Essa parceria vai ser muito forte. Já está sendo. (…) As aulas de campo são muito produtivas, porque quando o professor está na sala ele mostra em um slide ou em um vídeo, mas quando ele (o estudante) vai para uma aula de campo ele vê. Poder tocar uma árvore, poder tocar um bicho (…) isso faz toda a diferença”, completou.