O grupo foi enviado pelo governo do RJ para contribuir com os estudos e medidas para minimizar os impactos das áreas afetadas pelas atividades de mineração em Maceió
Ascom IMA
Técnicos do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) se reuniram, na manhã desta segunda-feira (4), com geólogos do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM) enviados a Alagoas pelo governo do RJ para reforçar o grupo de trabalho que acompanha a situação da mina 18, no bairro do Mutange. O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Moisés, também participou da reunião.
Técnicos do IMA, coordenados pelo geólogo Jean Melo, além do coordenador de Gerenciamento Costeiro do órgão, Ricardo César, fizeram uma apresentação do histórico sobre as subsidências provocadas pelas atividades de mineração da Braskem desde 2018 e informaram sobre a situação atual, especificamente da mina 18, que ainda continua sob risco de colapso, embora a velocidade de deslocamento tenha reduzido nas últimas 24h.
“A equipe do DRM está aqui em Alagoas, estamos juntos fazendo análise, desde os primeiros relatórios da CPRM até a data de hoje, para que possam ser comparados e uma nova análise possa ser feita, no sentido de nos ajudar e principalmente tranquilizar a população do que está sendo feito e quais os próximos passos para ao futuro”, disse o coronel Moisés.
O presidente do DRM, Luiz Cláudio Almeida Magalhães, ressaltou a importância da parceria entre os governos de Alagoas e do Rio de Janeiro e destacou também a expertise da equipe que chegou a Alagoas.
“Nós tivemos uma primeira reunião para ter uma noção geral e começamos hoje uma reunião de trabalhos efetivos. O objetivo é ter uma amplitude do problema e à tarde vamos fazer um sobrevoo na área, para que possamos, durante esta semana, auxiliar o governo de Alagoas da melhor maneira possível”, disse Luiz Cláudio Almeida Magalhães.
“Toda a problemática foi repassada para o corpo técnico dos geólogos que vieram. Mostramos também todas as medidas adotadas pelo IMA desde o início do evento. Agora estamos reunidos para debater a questão técnicas do monitoramento e do acompanhamento da situação e quais ações iremos tomar daqui pra frente”, explicou Jean Melo, geólogo do IMA.