População deve seguir recomendações ambientais para fazer fogueiras juninas

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IMA alerta que a derrubada de árvores nativas pode gerar multas e sanções administrativas

Dálet Vieira

A fogueira é um dos itens tradicionais dos festejos juninos, mas existem algumas regras e recomendações para que essa prática não se torne uma infração ambiental. O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) alerta a população para que árvores não sejam derrubadas indevidamente e não existam danos à flora local nesse período. 

Segundo a Gerência de Fauna e Flora (Gerff) do órgão ambiental, a maneira mais sustentável de fazer uma fogueira é utilizando as podas de árvores. Também é recomendado que as fogueiras sejam feitas longe das áreas de mata e de fiações elétricas. 

Nessa época do ano é comum que a população tenha dúvidas sobre a derrubada de árvores exóticas para a confecção de fogueiras. “Alguns municípios possuem legislação própria e em determinados casos pode haver uma orientação para solicitar uma autorização, e só então poder retirar espécies exóticas“, explica Isabel Nepomuceno, engenheira florestal do IMA. 

Outro caso que também acontece, sobretudo no interior do Estado, é a comercialização de fogueiras prontas. Nessas ocasiões é importante que os consumidores comprem de locais licenciados e que emitam nota fiscal. 

Contudo, a proposta para continuar com essa tradição sem agredir o meio ambiente é fazer fogueiras com madeiras de sobras de construção, podas ou mesmo dos galhos que caem das árvores.

Nepomuceno ressalta, ainda, que o corte de árvores nativas sem a devida autorização é uma infração ambiental cabível de multas e procedimentos administrativos. Inclusive a população pode denunciar, caso veja a derrubada de árvores nativas sem autorização, através do aplicativo IMA Denuncie.