O grupo conversou sobre formas de resolver o problema de uma pocilga comunitária interditada em Jaramataia
Clarice Maia
O Instituto do Meio Ambiente (IMA) estuda formas de colaborar com a resolução do problema causado por uma pocilga no município de Jaramataia. Na tarde desta quinta-feira (10), técnicos se reuniram com 60 moradores que possuem baias no local interditado desde a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco.
Durante a FPI, uma das equipes flagrou a situação da pocilga comunitária que funcionava sem licença ambiental e despejava os dejetos dos animais diretamente no solo, sem qualquer tipo de tratamento. Por causa disso, a prefeitura foi multada em cerca de R$ 200 mil.
Segundo o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IMA, Ermi Ferrari, há a estimativa de aproximadamente 100 criadores, com quase 1000 animais no local. “A situação é preocupante porque a literatura mostra que cada porco pode gerar a média de dejetos produzidos por 10 pessoas, com 1000 animais nós temos dejetos que seriam produzidos por 10 mil pessoas”, comentou o gerente.
Ermi Ferrari disse que foram tratadas das possíveis formas de solucionar o problema. Os criadores visualizam a possibilidade de criar uma associação e a prefeitura doar um terreno para a construção de uma área que atenda o que determina a legislação ambiental.
“Os criadores que estiveram na reunião pediram um prazo para vender os animais que estavam no local”, explicou o gerente. Ele disse ainda que representantes do grupo e da prefeitura, devem comparecer no IMA, nos próximos dias, para apresentar uma proposta.