IMA identifica irregularidades em granjas clandestinas durante a FPI/AL

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Tais práticas, sem licenciamento adequado, podem causar graves impactos ambientais, como a poluição de bacias hidrográficas

Dálet Vieira

Durante as ações do Programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI/AL), o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) integrou as ações de fiscalização em granjas clandestinas no Agreste, identificando irregularidades que afetam o meio ambiente e a saúde pública. Na ocasião, foram autuadas pelo órgão ambiental três unidades que operam na zona rural de Feira Grande. 

Os empreendimentos foram flagrados em operação sem as devidas licenças ambientais. Além disso, foi identificada a presença de toras de madeira nativa da Caatinga, em um deles, sem comprovação de origem legal, o que levou à emissão de um auto de infração.

“Os impactos ambientais da avicultura clandestina vão além dos limites do empreendimento, afetando bacias hidrográficas inteiras. É fundamental considerar a soma das pressões sobre o meio ambiente e a população para garantir uma fiscalização eficaz”, destacou o fiscal do IMA/AL, Igor de Farias.

Ainda de acordo com o fiscal ambiental, os riscos incluem a degradação da qualidade do solo e da água, pois o manejo inadequado de resíduos, como cama de frango e efluentes líquidos, pode contaminar o solo e os lençois freáticos, trazendo excesso de nutrientes e patógenos. 

Além da atuação do Instituto, outros órgãos também participaram da ação e tomaram as medidas cabíveis, como orientações e notificações. Vale dizer que a iniciativa reforça a necessidade de licenciamento adequado e manejo sustentável nas atividades agropecuárias da região.

A equipe de Produtos de Origem Animal da FPI/AL,  é composta pelo IMA/AL, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ministério Público de Alagoas (MPAL).