O único bioma brasileiro é o motivo da terceira oficina organizada pelo Ministério do Meio Ambiente

Clarice Maia

Os técnicos da diretoria de Unidades de Conservação do Instituto do Meio Ambiente (IMA) participam até esta quinta-feira, dia 28, da oficina de definição das áreas prioritárias para a conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios no bioma Caatinga. Esse é o terceiro encontro organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e acontece em João Pessoa (PB).

A caatinga está presente em todos os estados do Nordeste: Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Piauí, Paraíba, Ceará, Maranhão e Bahia, além de Minas Gerais. Participam da oficina cerca de 50 pessoas desses estados. São representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), Universidades, órgãos estaduais e federais.

Segundo informações de Ludgero Lima, diretor de Unidades de Conservação do IMA, entre as atividades, há a reunião de grupos de trabalho “para atualização das áreas prioritárias para a conservação”. Os representantes de Alagoas trabalharam junto com Pernambuco e Sergipe.

O bioma Caatinga já esteve presente em 10% do território brasileiro, encobrindo praticamente toda a região semi-árida. É o único bioma totalmente brasileiro e possui características marcantes, como as árvores espinhosas e de galhos retorcidos, definidas pelo regime esparso de chuvas. A oficina teve início na terça-feira e termina nesta quinta-feira.