A ave rara e extinta na natureza será apresentada, no dia 22 de setembro, em um viveiro construído especialmente para ela
Clarice Maia
Foto: Parque das Aves
A partir dessa terça-feira (12) começa a contagem regressiva para a chegada do Mutum-de-Alagoas. O evento de recepção, de um dos alagoanos mais ilustre das comemorações dos 200 anos de emancipação do Estado, está previsto para o dia 22 de setembro, com a mudança da estação e chegada da primavera.
Segundo informações das equipes de educação ambiental e de gestão de fauna do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), a programação será marcada por uma comemoração com a presença do Governador Renan Filho e mais cerca de 200 pessoas, entre representantes de órgãos públicos e organizações sociais.
Prevista para o período da manhã, será iniciada com as boas vindas para os presentes que em seguida farão uma visita guiada ao centro de educação ambiental Pedro Nardelli, construído pela equipe do Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA). Também serão inaugurados locais como a loja de souvenires e o auditório.
Na ocasião, haverá o plantio da árvore de número 200, em um bosque comemorativo ao aniversário de emancipação política do Estado e que está localizado ao lado do centro de educação ambiental.
A chegada dos dois casais de Mutum-de-Alagoas marca mais uma importante etapa da campanha chamada “Vamos trazer esse alagoano de volta”. A ave que era encontrada na Mata Atlântica, hoje é considerada rara por estar extinta na natureza. Ela não é registrada há pelo menos 30 anos em ambiente natural e, por isso, é completamente desconhecida para muitas pessoas.
Hoje existem cerca de 230 aves em criatórios. Inicialmente os dois casais serão os primeiros a chegar no Estado, a perspectiva é que depois sejam reintroduzidos outros três casais na natureza, após um período de adaptação.
O grupo de Trabalho Estadual é formado pelo IPMA, IMA/AL, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Ministério Público Estadual (MPE), Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), Instituto SOS Caatinga e pelo Sindicato do Açúcar e do Álcool do Estado de Alagoas (SINDAÇÚCAR).