Aves ameaçadas de extinção chegam em Alagoas para reestabelecimento das espécies

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Segundo grupo, com 59 animais, chega nesta quarta-feira (08)

Dálet Vieira

Papagaios das espécies Amazona rhodocorytha e Amazona aestiva, conhecidos popularmente como chauá e verdadeiro, respectivamente, sendo a primeira espécime ameaçada de extinção, chegam em Alagoas nesta quarta-feira (08). O intuito é estabelecer um plano de ação para que as aves possam se reproduzir e posteriormente serem soltas em algumas Unidades de Conservação (UCs), e dessa forma, haver o reestabelecimento desses animais no Estado.

A ação acontece com a coordenação do Instituto para Preservação da Mata Atlântica (IPMA), com apoio do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) e o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/AL).

Na última segunda-feira (06), chegaram nove papagaios da espécie Amazona aestiva e nesta quarta-feira (08) vão chegar 59 da espécie Amazona rhodocorytha. Os órgãos envolvidos irão buscar esses animais no aeroporto e na sequência serão conduzidos para um viveiro do IPMA, onde vão receber cuidados e procedimentos para pesquisas.

Ainda, um grupo de trabalho foi instituído para a chegada dessas aves e o plano de ação, juntamente aos protocolos, serão realizados para que no período entre oito meses a um ano possa haver a soltura em áreas protegidas. Rafael Cordeiro, consultor ambiental do IMA/AL, relata que os papagaios da espécie Amazona rhodocorytha, que foram trazidos a Alagoas, estão na lista nacional de espécies ameaçadas de extinção como vulnerável.

“Existem registros recentes de alguns indivíduos dessas espécies que vivem isolados em algumas localizações no Estado, eles estão praticamente extintos em Alagoas. Esse trabalho é uma importante ferramenta para conservação e preservação dessas espécies”, explica Rafael.

Após a chegada dos animais, será feita uma reunião com os órgãos envolvidos com o intuito de estabelecer um Plano de Ação Estadual, com o intuito de identificar e apontar todas as medidas necessárias para manutenção dos espécimes, assim como as ações mitigatórias até a soltura e acompanhamentos dos indivíduos em vida livre.