Empresa de mergulho é flagrada em zona de exclusão na praia da Pajuçara

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Através do monitoramento remoto, a equipe do IMA conseguiu identificar a empresa que havia sido denunciada por usuários da região

Clarice Maia

Com o monitoramento remoto, realizado pela equipe de Gerenciamento Costeiro do Instituto do Meio Ambiente (IMA), foi identificada a empresa de mergulho que tem ignorado a proibição para diversos tipos de usos da área conhecida como Piscina do Amor, localizada na enseada da Pajuçara, em Maceió. As ações de monitoramento e fiscalização deverão ser continuas e as pessoas flagradas poderão responder a processos e ter equipamentos apreendidos.

As imagens feitas remotamente deram condição de identificar a empresa que já havia sido denunciada por freqüentadores da região. Agora ela será autuada pela Gerência de Monitoramento e Fiscalização, responderá a um processo administrativo que também terá uma cópia encaminhada para o Ministério Público Estadual.

A empresa é privada e costuma levar banhistas que pagam para realizar mergulhos subaquáticos na região. Na época dos estudos preliminares, para definição da área como zona de exclusão, os representantes foram informados sobre a possibilidade do fechamento e chegaram até a procurar o IMA para se informar melhor sobre as possíveis restrições.

Além dela, também foram identificados pescadores no local. “Temos observado o desrespeito por parte de algumas pessoas que chegaram até a depredar as boias de sinalização. Por isso, algumas ações de monitoramento serão realizadas com policiais do Batalhão de Polícia Ambiental. As pessoas que forem flagradas poderão ter seus equipamentos apreendidos, responder processos administrativos e penais”, comentou Ricardo César, coordenador do Gerenciamento Costeiro.

A zona de exclusão, conhecida como Piscina do Amor, está inserida na região da enseada da Pajuçara, possui cerca de 42 hectares e não interfere no uso feito pelos banhistas que fazem os passeios com os jangadeiros no local conhecido como Piscinas Naturais da Pajuçara.

A Resolução do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) foi publicada em Diário Oficial no dia 16 de junho. Desde então, ficam restritos a exploração, explotação e usos diversos, como a pesca, turismo, recreação, prática de esportes, tráfego e fundeio de embarcações.