Equipe realiza diagnóstico do banco algas na enseada da Pajuçara

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Durante monitoramento da piscina do amor, técnicos do IMA iniciam estudos para disciplinar pesca com rede

Clarice Maia

A área delimitada da Piscina do Amor, localizada na enseada da Pajuçara, será monitorada nesse sábado (01) pela equipe de Gerenciamento Costeiro (Gerco) do Instituto do Meio Ambiente (IMA). O local que é considerado uma zona de exclusão para diversos tipos de usos, será ponto de partida para a construção de um diagnóstico do banco de algas existentes. O estudo deverá servir para o disciplinamento da pesca feita com rede naquela região.

A fiscalização é para realizar o monitoramento das boias de sinalização que foram colocadas ao redor de quase todos os 42 hectares da Piscina do Amor, legalmente definida como zona de exclusão, desde junho, e com restrição para exploração, explotação e usos diversos, como a pesca, turismo, recreação, prática de esportes, tráfego e fundeio de embarcações.

As boias foram produzidas artesanalmente pela equipe do Gerco, com materiais reaproveitados e a partir de um modelo utilizado em uma zona de exclusão existente em Pernambuco, sob os cuidados do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). A resolução do Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) que transformou a área em uma zona de exclusão foi publicada, em Diário Oficial, no dia 16 de junho.

Segundo o coordenador do Gerco, Ricardo César, uma parte importante do trabalho a ser realizado é o diagnóstico do banco de algas e identificação de outros organismos existentes nas praias daquela região. “É importante que haja um disciplinamento da pesca com rede, principalmente a pesca de arrasto, por causa do impacto que causa”, comentou.

Ele disse ainda que a intenção dessas ações é que “a Piscina do Amor se transforme em uma espécie de aquário natural. Onde as espécies estejam seguras para se reproduzir e para povoar toda a região”.