IMA investiga possível Maré Vermelha no litoral de Barra de Santo Antônio

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Recomendação, por enquanto, é evitar banho em segmentos do mar que apresentem coloração e odor diferentes

Lelo Macena

Técnicos do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) estiveram, na manhã desta quinta-feira (1), para verificar uma possível ocorrência de Maré Vermelha em um trecho da praia de Carro Quebrado, no município de Barra de Santo Antônio, no Litoral Norte de Alagoas. Banhistas haviam apresentado sintomas possivelmente provocados por toxinas que são liberadas pelas algas que compõem essas marés. O evento foi registrado às 16h desta quarta-feira, 30, e também teria ocorrido no município de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco.

Técnicos do laboratório fizeram coletas da água em pontos da praia com o objetivo de identificar se no local havia proliferação das algas. No entanto, não foram identificadas as manchas na água que caracterizam as marés vermelhas.

“A recomendação, por enquanto, é evitar a recreação e o banho em segmentos do mar que apresentem coloração e odor diferentes”, disse o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, Ricardo César, que esteve no local e acompanhou o trabalho.

A Maré Vermelha é um fenômeno provocado pelo crescimento excessivo de algas que liberam ou não toxinas. Entre os principais sintomas das pessoas que têm contato com as toxinas estão enjoo, diarreia, irritação e secura nos olhos, além de falta de ar.

Essa floração de algas nocivas é provocada pelo aumento da temperatura, salinidade, excesso de nutrientes, além de outros fatores. Carga orgânica elevada contida em efluente doméstico também pode contribuir com o tempo de permanência dessas marés na região, que podem durar entre 12h e 48h.