IMA sedia reunião do plano nacional para a conservação de répteis e anfíbios ameaçados do Nordeste

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Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna abrange 46 espécies, das quais 10 ocorrem no estado de Alagoas

Laura Nascimento (sob supervisão)

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) sedia um evento de reunião do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Nordeste (PAN), cujo objetivo é reduzir as ameaças de extinção que afetam as espécies da herpetofauna, que engloba répteis e anfíbios, por meio de ações integradas com outros órgãos e instituições. O encontro também tem o objetivo de ampliar o conhecimento sobre as espécies na região Nordeste. As atividades iniciaram nessa segunda-feira (13) e irão até a próxima sexta, 17 de maio.

O evento é organizado pela Gerência de Fauna e Flora (Gerff) do IMA. A programação inclui o levantamento de atividades acerca dos objetivos definidos em Planos de Ação em andamento, a realização da Oficina da 5ª Monitoria Anual do 2º Ciclo do PAN, além de apresentações de teor metodológico e conceitual. 

“A implementação do Plano de Ação tem o objetivo de reduzir a perda e fragmentação de habitats, dos impactos negativos das atividades econômicas sobre os habitats e as espécies contempladas, bem como ampliar o conhecimento na área e diminuir os conflitos entre os humanos e a fauna, e melhorar a qualidade do habitat das espécies protegidas pelo Plano de Ação”, explica Beatriz Melo, consultora ambiental do IMA.

O PAN abrange 46 espécies, das quais 10 ocorrem no estado de Alagoas, incluindo os anfíbios rãzinha-da-mata (Chiasmocleis alagoana), rãzinha-de-riacho (Crossodactylus dantei) e rãzinha-de-folhiço (Physalaemus caete), que estão em perigo de extinção, Perereca-das-folhagens (Hylomantis granulosa), vulnerável, e pererequinha-de-bromélia (Phyllodytes gyrinaethes), criticamente ameaçada.

Ainda, as espécies de répteis cobra-da-terra-da-floresta (Atractus caete), cobra-cega-das-dunas (Amerotyphlops amoipira), jararaca-de-murici (Bothrops muriciensis) e Echinanthera cephalomaculata, que estão em perigo de extinção e Amerotyphlops paucisquamus, de nome popular desconhecido, que está vulnerável. 

Beatriz também afirma que não apenas essas espécies são beneficiadas pelo PAN, “Visto que as estratégias de conservação favorecem os demais grupos de animais, outras espécies da herpetofauna, assim como mamíferos e invertebrados, também são contempladas pelas determinações do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Herpetofauna do Nordeste”, explica a consultora.