Operação em RPPNs no Litoral Norte lavra oito autos de infração

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BPA e Pelopes colaboram nos flagrantes de crimes ambientais que resultaram cerca de R$ 84 mil em multas  

Janderson Oliveira  

Unidades de conservação são áreas de prioridade no atendimento de denúncias para o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL). O órgão ambiental visitou quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) no Litoral Norte, entre os dias 14 e 16. A operação, realizada com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA/PMAL) e Pelotão de Operações Especiais (Pelopes do 6º BPM/PMAL), lavrou oito autos de infração, somando aproximadamente R$ 84 mil em multas.   

A equipe da Gerência de Fauna, Flora e Unidades de Conservação (Gefuc) cobriu quatro RPPNs nos municípios de Japaratinga, Maragogi e Porto Calvo. Juntas, as unidades possuem mais de 866 mil hectares. 

Mobilização do IMA para monitoramento e fiscalização de unidades de conservação é tarefa constante. Foto: Gefuc/IMA

Foram flagrados diversos empreendimentos ilegais que poderiam evitar as infrações se previamente licenciados: uma criação de abelhas, três criações de porcos e uma extração mineral de argila em operação no entorno de uma RPPN.  

Crimes a flora também foram registrados na visualização de uma região com indícios de queima, mas já em regeneração; além de toras e varas de madeira nativa recentemente cortadas em outra área, configurando-se como indício de supressão de vegetação nativa sem autorização ambiental. O IMA continuará o monitoramento desses locais, afirma Vanessa Lessa, assessora ambiental.  

“Devido à grande extensão de cada RPPN, houve a necessidade da realização de uma análise prévia para seleção dos principais pontos críticos de cada unidade de conservação, atividade que foi realizada através de comparações de imagens de satélite e por meio das informações de denúncias. Complementar a isso, com a ida ao campo, foi possível identificar outros pontos críticos que também necessitam de monitoramento e fiscalização mais frequentes”, detalha. 

20 aves foram apreendidas durante a operação. Foto: Gefuc/IMA

O último dia de operação (16) foi dedicado a apurar indícios de caça em algumas áreas das RPPNs. Foram resgatados 20 pássaros silvestres de diversas espécies, levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) para receber os cuidados necessários antes de retornar para a natureza A caça de dois quatis abatidos também foi constatada. A equipe dos órgãos envolvidos apreendeu diversos itens de caça, incluindo uma espingarda cartucheira.